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quinta-feira, 21 de março de 2013

Formação das sociedades



Imagem: 2.bp
O regime comunitário primitivo foram os primeiras formações sociais e econômicas até a formação dos primeiros Estados, que ocorre no período Neolítico, na chamada Idade dos Metais, onde o homem com auxílio do fogo utiliza-se deste para produzir metais, incialmente com cobre, estanho e com a mistura dos dois o bronze. O regime comunitário existiu há centenas de milênios de anos.
No Paleolítico, a principal relação estabelecidade era com a terra, onde as formações de grupos ou tribos utilizavam de um sistema comunitário para sua sobrevivência, pensando sempre na coletividade e não considerando a individualidade. Os homens eram obrigados a viver e trabalhar para um bem comum de todos adquirindo assim os frutos de seus trabalho. Esses bens obtidos conjuntamente pertenciam a coletividade, não existindo aí portanto nem a exploração de um homem pelo outro e nem as classes.
A sociedade dividida em classes teve que passar inicialmente por um período de regime comunitário primitivo, sendo essa uma etapa comum e universal na história da humanidade.
A história da sociedade ainda recorda para estudos importantes como da história do homem, das religiões, das artes e ciências, formação de classes e do Estado. Bem como a dominação heróica do homem sobre a natureza.
O desenvolvimento gradual de forças primitivas e suas técnicas, cede lugar a uma organização social mais elevada. O aumento da produtividade do trabalho permite grupos se estabelecerem em outros menos numerosos, porém mantendo relações econômicas com estes. A divisão do trabalho já existia desde o nascimento da sociedade humana. Etnógrafos registram a divisão do trabalho segundo sexo e idade em aglomerados humanos, como por exemplo, enquanto homens caçavam, mulheres e crianças pescavam e colhiam dádivas da natureza. Criando aí uma distinção entre homem e mulher nas primeiras socidades e/ou tribos.


Imagem: OsNefilins
Dessa maneira com o desenvolvimento de técnicas e estruturas agrárias houve forças produtivas e divisão do trabalho entre os homens, estabelecendo classes sociais, criando portanto as primeiras comunidades, e os Estados.
Estes Estados deveriam ter inicialmente territórios definidos, poder reconhecido, língua mostrando a identidade cultural de um povo e o monopólio do uso da força que pertencia ao Estado. Portanto quem detinha o poder econômico detinha o poder político. A partir daí começaram as primeiras civilizações como Egito, fenícios, mesopotâmia, hebreus entre outros.

Revolução Agrária: a primeira revolução da humanidade

Imagem: 1.bp

Ao perceber que abandonando sementes e raízes comestíveis no solo, estas tornavam-se a germinar, o homem iniciou as primeiras técnicas de cultivo. Esses acontecimentos se deram por volta de 8.000 a.C. Porém o homem ainda não detinha conhecimentos básicos, que teve que adquiri com o tempo e de forma lenta, como plantar, cultivar, cuidar, escolher sementes, observar solo e clima em condições que fizessem essas sementes crescerem e gerar alimentos. A necessidade de sobrevivência também contou muito naquela época.
Esse desenvolvimento e habilidades no cultivo de alimentos trouxe a primeira grande revolução na vida humana na Terra, já que com tais mudanças o homem começou deixar de ser nômade e se organizar em grupos e/ou sociedades.
Esses acontecimentos não aconteceram com todos os grupos, pois alguns ainda continuaram sendo nômades, onde esgotando-se alimentos, seguiam para outros locais. Outros grupos considerados seminômades após o esgotamento total do solo seguiam para outros rumos em busca de locais onde poderiam iniciar novos plantios. Por fim, o chamado sedentarismo agrário foi quando grupos encontravam locais onde poderiam cultivar seus alimentos, e assim atraíam outras pessoas para determinado local, criando assim um pequeno grupo social, e dando início também as classes sociais, já que grupos que detinham o controle de terra, alimentos, gado, eram proprietários e aqueles que não detinham tais bens acabam tendo que trabalhar em troca de alguma vantagem, seja alimento ou moradia, por exemplo.

Imagem: JornalLivre
Com o crescimento populacional dessas sociedades, foi também necessário criar organizações políticas, sociais e econômicas, e até religiosas. Desenvolveram sistemas de irrigação do solo, sistemas de pesos e medidas e conhecimentos matemáticos.
Muito da vida religiosa deu-se início nesse período, onde muito era atribuído a natureza, cultuando-se assim elementos como água (chuva, rios, mar), vento, solo, e acontecimentos ligados as estações do ano. Houve ainda o aperfeiçoamento da pintura, artes em cerâmica, escrita, medicina e astronomia. Tudo era considerado sagrado, onde o mundo controlado pela natureza, como o amanhecer e o findar do dia eram um eterno renascer oferecidos pelos deuses da natureza.
Portanto, o período considerado como a primeira revolução agrícola, sendo a primeira revolução da humanidade com a agricultura irrigada, além de conhecimentos básicos que o homem adquiriu referente às técnicas de plantio e cultivo de alimentos, também trouxeram uma série de outros acontecimentos importantes, como a vida em sociedade, a necessidade de criação de regras e sistemas de conduta, desenvolvimento de conhecimentos matemáticos, da escrita e da medicina, e também, claro, outros não tão bons como as desigualdades sociais, e o poderio de bens nas mãos de poucos. Essa revolução agrária acontece no período Neolítico, passa a uma economia produtora e não mais coletora como acontecia no Paleolítico, vive num sedentarismo agrário e dá início a domesticação de plantas e animais. Ocorre então a revolução urbana.

Pré-história

Imagem: Otimatematica

É considerado o período Pré-histórico desde a atividade humana até o surgimento da escrita. Após esse período, é chamado de sociedades históricas. Onde a escrita determinou o início da história. Essa denominação foi empregada à partir do século XIX. Assim sendo, sociedades que não dominavam essa técnica ficaram conhecidas como pré-históricas.
Povos como do Oriente Médio como os egípcios e sumérios chegaram a técnica da escrita a mais de 5 mil anos, enquanto povos da Europa ocorreram com a expansão do Império Romano a partir da metade do século I a.C.
Agrupamentos como aborígenes e alguns povos indígenas ainda desconhecem a escrita: onde a vida social é baseada em moldes próximos daqueles do homem de Cromagnon do que dos nossos. Portanto podemos entender melhor essa história num contexto social e não em socieadades complexas, no que referimos ao que o homem produziu para abandonar a barbárie e atingir a civilização.
A pré-história deve ser estudada de maneira interdisciplinar, onde através de pesquisas e escavações arqueólogos estudam vestígios materiais, tais como pontas de flexas, esculturas, ferramentas, entre outros, e a partir disso podem tecer informações sobre a vida humana na Pré-história.
Os geólogos por sua vez estudam terrenos, como seriam clima, paisagem, onde viveu esses homens e sua vida no passado, auxiliados por botânicos que estudam restos vegetais fossilizados.
Os antropólogos no entando estudam fósseis humanos para tecer dados sobre a história e evolução do homem, criando assim hipóteses de como o homem vivia no passado.
Atualmente os historiadores consideram que as fontes que documentam o passado não são apenas as escritas, mas também manifestações artísticas, culturais, imagem, e oralidade.No período pré-histórico a abordagem estudada aqui é a evolucionista e não a criacionista, pois é especialmente através dela que vestibulares têm se baseado. Essa evolução do homem que permite desenvolver também uma evolução cultural. Isso se dá devido a interferência do homem no ambiente geográfico em que vive, alterando conscientemente a natureza. Também nesse período o homem desenvolve a linguagem tudo isso antes do desenvolvimento da escrita.
Dessa forma não há como negar que existe uma riqueza de informações nesse ramo que trilha conquistas do homem sobre a natureza. Criação de utensílios, habitações, domínio de agricultura, arte rupestre. Este período se divide em (Paleolítico, Neolítico e Idade dos Metais), onde existem uma variada gama de informações.
Imagem: Prof2000.pt

Paleolítico = Pedra Lascada (velha)
Economia coletora, home nômade, comunismo primitivo ou coletividade primitiva, clãs (grupos familiares pequenos).
Paleolítico inferior não havia o domínio do fogo. No Paleolítico superior havia o domínio do fogo e desenvolvimento da pintura rupestre. O Paleolítico superior também pode ser chamado de Mesolítico.
Neolítico = Pedra Polída (nova)
Agricultura irrigada, a revolução agrícola em 10.000 a.C. Economia produtora e não mais coletora. Plantando próximo aos rios e se fixando próximo a eles, como Trigre, Eufrates, Nilo, por exemplo. Nasce aí o sedentarismo, dando início a domesticação de plantas e animais.