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domingo, 24 de março de 2013

Alto e Baixo Império Romano


Imagem: Coliseu - semnomeparaoimperio
Alto Império
Assumindo o Império Romano, Otávio Augusto, passou a ter um papel mais importante que o do Senado. Augusto estendeu os domínios do Império aos países situados ao sul do rio Danúbio, no oriente anexou a Galácia e Judéia, ficando soberando aos armênios.
Na parte administrativa, novos impostos foram criados sobre heranças e vendas, o que aumentaria as arrecadações do Estado. No quesito social instituiu uma escala econômica na qual cidadãos teriam direitos políticos conforme suas rendas, diferentemente do que ocorria que era conforme o nascimento suas classes.
O imperador Nero (56 a 68 d.C) foi levado ao poder graças a sua mãe que casou-se com Cláudio, tio de Calígula, que viria ser assassinado invenenado pela própria mulher, para fazer seu filho Nero imperador de Roma. Segundo teorias teria incendiado Roma, e viu a cidade pegar fogo do alto de seu palácio tocando sua harpa. Ele tinha esse objetivo para "limpar" o centro da cidade onde pretendia construir imensas obras arquitetônicas que marcariam seu império. Porém devido aos seus devaneios logo perdeu mais prestígio, além de ter sido considerado louco, com ajuda de um serviçal fiel teria cometido suicídio, deixando uma luta pelo poder entre generais, no qual Vespasiano (68 a 79 d.C.), um rico comerciante originário de cavaleiros italianos e não da aristocracia sairia coroado imperador.
Imagem: Império Romano -  desmanipulador
Vespasiano restauraria a paz e finanças de Roma assoladas por Nero. Foi sussedido por Tito (79 a 81 d.C.) sendo considerado um bom governante.
Porém o apogeu romano viria com a dinastia dos Antoninos, que atingiria sua maior expansão territorial, com grande prosperidade econômica, paz interna e administração eficaz. Nesse período (96 a 192 d.C.) estiveram então no poder Trajano (98 a 117 d.C.), Adriano (117 a 138 d.C.) e Marco Aurélio (161 a 180 d.C.).
Imagem: Panteão Romano - horahistoria
Cômodo (180 a 192 d.C.) que via nos combates com gradiadores uma diversão na arena Coliseu, marcou o fim da dinastia dos Antoninos. A partir daqui entraria numa estagnação o império.
Baixo Império
A população romana começou a sentir a ressentir o trabalho dos escravos, base econômica de Roma a partir do século II d.C. com a falta dessa mão-de-obra. Os grandes latifúndios começaram então a declinar, o que consequentemente diminuiria os lucros dos proprietários. Portanto menos impostos também para o Estado, assim este deixou de sustentar a plebe urbana, e aumentou os impostos.
Roma passou a ser saqueada diversas vezes por povos germânicos. Houve o processo de ruralização econômica, onde as vilas passaram a ser os núcleos de negociações e não mais a cidade.
Roma passaria a ser governada por imperadores-soldados, que tinham como prioridade defender o território imenso já conquistado.
Nesse período, o cristianismo, seita religiosa começava a se expandir pelo império, com adesão de plebeus, mulheres e escravos, o que minaria as bases do regime, já que possuíam um caráter monoteísta e pacifista, diferentemente do caráter militarista e a figura divina do imperador. Em 313 d.C. Constantino, o imperador, daria liberdade de culto aos seguidores, e posteriormente Teodósio oficializaria o cristianismo como  a base ideológica do governo, o que dividiria o Império Romano em duas partes, o ocidental que ficaria com seu filho Honório e o oriental com a capital em Constantinopla para seu outro filho Arcádio.
O lado ocidental viria sofrer derrota por invasões bárbaras e ser destruído por Odoacro rei dos hérulos, em 476 d.C. assim aumentou o processo de descentralização econômica e deu origem ao feudalismo, marca da Idade Média, e do lado oriental foi desenvolvida a civilização bizantina, com duração de mais de mil anos.

Roma Antiga


Imagem: Rômulo e Remo - historiadetudo
Roma, a capital da atual Itália está localizada na Península Itálica. A cidade foi criada no século VIII a.C. por diferentes influências culturais e étnicas, dentre eles etruscos, úmbrios, latinos, sabinos, samnitas e gregos.
A obra Eneida do poeta Virgílio, conta a lenda que envolve os irmãos Remo e Rômulo. O povo romano seria descendente do herói troiano Eneias que na destruição da cidade de Tróia, fugiu para a Península Itálica em 1400 a.C.
Ainda na obra acima, conta-se que Remo e Rômulo sofreram com a ambição de Amúlio que os lançou no rio Tibre, sendo estes levados. Sobreviveram graças ao cuidado de uma loba que os amamentou e os entregou à uma família camponesa. Em fase adulta, os irmão retornariam a Alba Longa e destituiriam Amúlio e logo em seguida criariam Roma. Rômulo teria traçado as primeiras obras da cidade e incorformado com a decisão do irmão Remo saltou sobre a marca feita e foi assassinato por Rômulo, o que o faria ser o primeiro monarca da história de Roma.
Imagem: historiabde
Essa monarquia sofreria com a invasão de outros povos como os etruscos que durante 100 anos dominaram a cidade. Em 509 a.C. os romanos derrubariam o rei etrusco e fundariam então uma República. No lugar do rei, elegeram dois magistrados para governar.
Foi nesse período então de República (509 a 27 a.C.), por meio de lutas contra povos vizinhos que os romanos passaram a obter escravos em grande quantidade. Posteriormente expandindo seu território para a Grécia, Cartago e Macedônia. Posteriormente ainda conquistariam o Egito, a Britânia e algumas regiões ainda da Europa e da Ásia. Assim, com tantas conquistas o exército acumulou muitos poderes políticos e para deterem revoltas dos povos dominados, resolveram concentrar o poder. Júlio César foi um general que havia conquistado a Gália em 60 a.C. Depois deu um golpe em Roma e proclamando-se ditador perpétuo (governando com poderes ilimitados até sua morte). Nem ele nem seu governo tiveram vida longa sendo assassinado pelos próprios romanos em 44 a.C.
Imagem: historiabde
Otávio (31 a 27 a.C.) viria a ser o que extinguiria a República, possuindo o apoio político, econômico, militar e religioso. Isso através de leis que ele criou como Princeps Senatus (Primeiro Senador), Tribuno da Plebe, Sumo Pontífice (representante divino), César, Imperador e Augusto. Assim teríamos o 1º Imperador Romano: Otávio Augusto (27 a.C.) e o fim da República.
O império Romano então pode ser aqui dividido e estudado em duas fases, o alto e baixo Império.