A sociedade feudal pode ser dividida de forma bem simples: o senhor feudal, os vassalos e no final da pirâmide, os servos. Vale aqui ressaltar que o feudo tinha sua complexidade econômica, e se autossustentava, o que fez com que reduzisse muito as relações comerciais fora de suas fronteiras.
Imagem 1: Feudo (ColaDaWeb) |
O senhor feudal era o que detinha o poder em suas mãos, o dono das terras, e os títulos, como: visconde, duque, barão, conde e marquês. Esse poder que estava em suas mãos, vinha por ser o proprietário das terras e com isso cobrar tributos feudais, e até sobre moinhos ou estradas, por exemplo, isso lhes garantia uma boa vida, e até luxuosa, já no século XII quando começaram as construções de castelos de pedra substituindo os de madeira para estes senhores.
Os vassalos representam um segundo grupo, abaixo dos senhores e que ganhavam terras conquistadas pelos senhores feudais. Esse grupo era composto por comandantes militares, e ao fazer isso, o senhor garantia a confiança desse grupo e também defesa de suas fronteiras, já que os mesmos juravam-lhe fidelidade.
No final dessa pirâmide os servos representavam o real trabalho ali dentro da sociedade, eles trabalhavam basicamente para seu sustento, uma vez que parte de suas produções iria como tributos ao senhor feudal, e como a produção de um feudo era pequena, basicamente para seus moradores, durante períodos de seca, enchentes, guerras, ou peste, eram os primeiros a sofrerem com a fome, e até morrer por desnutrição e/ou doenças.
A Igreja também compunha essa sociedade e num importante papel, que será apresentado em um novo post.
Imagem 2: Mulher no período medieval (SuaPesquisa) |
Para finalizar, vale registrar o papel das mulheres na Idade Média, que uma imagem estereotipada e difundida largamente, como analfabetas, tolinhas, a espera de um príncipe encantado, não condiz com todas. Haviam oficinas de homens chefiadas por habilidosas artesãs, outras com excelente contribuição intelectual para Medicina e Filosofia. Sendo assim, a imagem dela que é apresentada nos contos de fada, nem sempre foi a real.